Algumas horas de sono pesado. Jantar, encontro, presente. Sentimentos voando pela janela, saindo pelo poros e aquela nossa conversa. Se existe um eixo para as metáforas, porque não existiria o nosso próprio? Somos mesmo uma metáfora mal utilizada entre uma palavra e outra. Somos feitos assim, vírgulas e pontos finais. Nos escrvemos diariamente, pela ponta da caneta e nas idéias tão confortantes. Virtuosos transformamo-nos em laços queridos; naquela forma mais perfeita de escrevemos, um no corpo do outro. Seres de planetas vizinhos. Nos sonhos, somente nos sonhos podemos dizer que a metáfora faz sentido.
Fazia tempo que não andava de metrô devido a uma pseudo-claustrofobia. Sabia as estações de cor e salteado. Tinha decorado nos passeios com a minha Mãe quando criança. Depois de muitos cigarros, anseios e idéias, cheguei em casa. Tudo parecia diferente. É essa sensação monstruosa de não saber onde chegar. Deixei tudo na mesa. Fui pra cama. Só assim se termina um dia. No encontro com o nosso eixo, aquilo que nos faz o que somos.
Aquilo que pode enfim nos refazer. Açucar e olhos fechados.
Saturday, July 19, 2008
Wake Up
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2 comments:
será que a gente tem mesmo 1 lugar pra voltar?
é o endereço e o nosso armário que define isso?
ah! meu planeta também é vizinho do seu!
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