Sunday, December 31, 2006

O Primeiro Dia

eu queria poder escrever.
Tanto que que minha mãos tremem todas as vezes em que penso. E elas estão a tremer neste exato momento, que já não é mais o instante em que escrevo. Eu seguro a caneta e a tinta some como se dissolvesse o branco da página e as letras se embaralhassem.
Quando eu morrer, voltarei para buscar os instantes que não vivi junto do mar. E escrevo assim sobre as águas, sobre o mar, sobre a força do mitos porque estou próximo ao mar. E ouço suas batidas tão perto que parecem-me por vezes um tambor, ou o rugido de um animal selvagem. Eu queria poder escrever sobre os pensamentos mais íntimos e particulares. E agora, parece-me que as palavras seguem rumo a um tempo que não existe mais; esse rugido, esse uivo, as ondas batendo fortes na areia, assim simplesmente, batem forte dentro de minh´alma. E aqui se vai a promessa de prender as palavras na boca, no coração e naquelas lágrimas já tão derramadas. Nada faz sentido e ao mesmo tempo tudo se edifica, veloz, forte, como uma punhalada. E ouço batidas como se me chamassem em tempos outros. E vejo, revejo, ouço, tudo aquilo que me disseram e sinto que foi uma jornada. Ou foi apenas uma caminhada.
Eu só queria poder escrever. Firme, austero, elegantemente sedutor. E perdi o encanto ao tornar-me em mágoa, ressentimento, e estilhaços de tudo aquilo que fui e que hoje sou representado por um sentimento áspero. Mas eu sou também aquilo que posso acreditar ser: fraco, intimamente feito de sentimentos, feito lágrima cortada por fogo, e sou também aquilo que poderei um dia voltar a ser. Eu senti, nos olhos fundos, claros, puros, de minha sobrinha olhando hoje aquela imensidão profunda. Eu senti o que ela sentiu. Seus olhos ávidos de primeira vez. Era a primeira vez. E juntei-me àquele olhar com a esperança de me encontrar, como quis um dia, encontrar-me em esperança, em regresso de tudo aquilo que deixei para trás, de toda a maldade que meu corpo possui em vida. E vi naquele olhar um pouco do sentimento, da força de se ter a primeira imagem. De súbito, mergulhado nos olhos de minha sobrinha, eu me vi naquela praia deserta, eu, o mar, as pedras, o sal, as ondas...concha regressada. E brinquei de silêncio. Sou o silêncio por que sou fraco, demasiadamente fraco para controlar as lágrimas quentes e frias. E essa controvérsia me vem em palavras e pensamentos excessivamente rápidos para se ter consciência. Eu aprendi as lições. E tive uma, a mais dura, a lição de um amor. E ainda tenho a promessa, por que sou vento ou queria ser vento...
Hoje é dia 31 de dezembro. Amanhã um novo ano. E o que há de novo? Semear sementes de mar, entregar nas ondas as paixões, os pesadelos, os sonhos e o sangue já derramado. Hoje é dia 31. Leciono o coração em estilhaços de memórias e de tudo aquilo que chamo reconstruir. Cada vez que bate uma onda, solto uma parte das memórias. Eu comprei uma passagem para o oceano e ele me levará onde há uma criação. Sou feto em estado de emergência....porque eu quis dizer e porque eu queria poder escrever...saber.
31/12/2006

Tuesday, December 19, 2006

Guts

bom, eu estava lendo um blog hoje e vi alguns posts antigos...
de repente vem a vontade, quase como uma coragem...
vou lutar até a morte! Como ele disse no blog dele, eu repito aqui: vou lutar até a morte!
e deixo aqui uma promessa. muito séria: só volto a escrever nesse blog depois de ter certeza de que morri, ou de que venci!

Monday, December 18, 2006

The Waves

- E também dentro de mim a onda se ergue. Cresce; arqueia o dorso. Mais uma vez tenho consciência de um novo desejo, algo que sobe por baixo de mim, como o altivo cavalo cujo cavaleiro primeiro o instiga, depois o puxa para trás. Que inimigo percebemos agora avançar contra nós, você a quem cavalgo agora, parados aqui, escarvando este trecho do calçamento? Cravo as esporas em meu cavalo. Vou lançar-me contra ti, imbatível e inflexível!


As ondas quebraram na praia.


Lindo, perfeito, imabatível...! Do romance As Ondas de Virginia Woolf.

all that i can say

já abri isso aqui umas cinco vezes hoje.
não tenho o que escrever. e até aconteceram algumas coisas interessantes, mas eu não vou contar!

não tenho o que escrever. só queria que o meu desejo se realizasse...

Thursday, December 14, 2006

All the Stars in the firmament part II

no one will ever knowhow much I loved him... he was my earth, my moon, all the stars in the firmament.

farewell, my love!

do filme Adorável Júlia. Graças a boa memória da Carol!

Wednesday, December 13, 2006

Mar de Sofia

"Terror de te amar num sítio tão frágil
como o mundo
Mal de te amar neste lugar de imperfeição
onde tudo nos quebra e emudece
onde tudo nos mente e nos separa"
Sophia de Mello

As praia desertas continuam esperando por nós dois. A este encontro eu não devo faltar. O mar que brinca na areia esta sempre a chamar. Agora eu sei que não posso faltar. O vento que venta lá fora. O mar onde não vai ninguém. Tudo me diz: não podes mais fingir. Porque tudo na vida há de ser sempre assim: se eu gosto de você e você gosta de mim.
As praias desertas continuam esperando por nós dois.

Antonio Carlos Jobim

All the star in the firmament(?)

hoje me lembrei de um filme muito especial: Adorável Julia. muitos não gostaram, e as opiniões foram controversas. Para mim é um filme espetácular. isso porque ele tem uma razão especial para mim: a força de uma atuação. o palco e a vida não se separam. tudo é arte de interpretar, um jogo de corpo. e ela vence. porque sua atuação na vida é sempre maior. enfim, ela é uma encenação, porque tudo no fundo é assim.
E antes que eu possa encerrar esse post, ainda vale a pena dizer que o Diabo anda solto, nos ombros, nas pernas. e as chamas. enfim. meet me in the devil´s hand!


Vou escrever mais hoje...

Tuesday, December 12, 2006

One hour ticket

estou pesquisando.
Fugas. Por que não sou forte o bastante. Ser forte...o que é isso exatamente? Não chorar? Não olhar para trás, nem se arrepender do que faz? Se assim é, então admito: sou fraco.
Ou melhor. Fraco não, sou frágil. Me quebro fácil. Me devoro. Me destruo. Construo e destruo, acho que é isso.
Fugas. Fugas. Ou não.
Estou pesquisando...

Songs for dance and something else

algumas músicas fazem parte de histórias combinadas. e os casais podem ter canções especiais. se tiverem terão sempre a memória daquela melodia. eu tenho tantas que quase nem dá para contar. eu queria poder contar todas, mas seria um playlist enorme. E como me aconteceu no final de semana, fiquei pensando nas muitas memórias que nossa mente é capaz de nos fazer sentir em alguns momentos. o cheiro, a música, o olhar, o toque, a pele. E me disseram que a música reuni tudo isso, porque ela cria a cena em que foi ouvida. Quem disse mesmo?
The way you look tonight. Linda, especial, algo que parece ser um romance em outono daqueles filmes do Claude Lelouch, ou poderia ser mesmo um Woody Allen.
E há também aquelas músicas que foram feitas somente para dançar, à dois, sozinhos no quarto. São aquelas canções de confissão ao ouvido. Músicas para beijar, para ...
Muitas canções....

Monday, December 11, 2006

Monday, Monday

as segundas começam sempre assim. impressionante. uma verdadeira mistura de sabores, disabores, relâmpagos...vige! entre uma tormenta e outra vem aquela sensação doce, com aquela resposta e um estômago revirado, em chamas na verdade!
As segundas são assim. Poderia até ser um poema
um segre de palavras
as segundas
nenhuma nuvem no céu
quando tudo é azul
às segundas um desejo de começo
e nem sempre se pode rimar
dentro de um tempo que em há somente isso
poderia até ser um poema repentista
todos os sentimentos
as segundas!

Sunday, December 10, 2006

Balance

assisti Volver finalmente! Incrível. Não poderia ser melhor nem mais contundente. Perfeito, vermelho, assustador, cômico, florido, espetacular...enfim, na medida certa para fechar um domingo, um final de semana como esse.
E tudo me fez pensar. A força de Raimunda, o laço da mãe e do passado que está sempre em algum ombro nosso. E que a força, na maioria das vezes, é só uma fraude. Uma fraude pesada. Ela é uma máscara de se fazer forte para o externo, quando no interior tudo está estilhaçado, seja por um fantasma, seja por uma escolha. A vida nos faz assim. Repletos de inconstância. Por que os sentimentos nunca morrem, eles renascem, transformam-se, dilatam-se, e explodem em momentos atipicos. Raimunda é assim. Como a filha, como a mãe e a irmã.
E ouvir sua voz (você sabe que estou falando de você) me fez bem. Me trouxe...ouvir sua risada sim me deu saudade, porque eu conheço tanto ela que me trouxe...E a saudade é grande, galopante eu diria. não tenho medo, nem vergonha de assumir que eu morro de saudade de você e tudo é tão forte que até o seu cheiro eu senti hoje (coisas de memória olfativa)...
será que isso vem só de mim?
Volver.

Just p...

em um sábado a tarde, quatro amigas foram na Oscar Freire fazer compras. almoçaram em um restaurante delicioso, depois se entregaram ao mundo mágico das sacolas e dos talões de cheque. depois subiram a Hadock e eu encontrei a Lu em o que parecia ser uma festinha na Cavalera e foi ótimo. conversamos sobre os estágios. uma visita a minha loja favorita, experimentei uma calça, na verdade duas, incríveis, mas não tinha dinheiro para comprá-las e resolvi não dar um cheque sem fundo. (!)
Depois, quatro amigas vieram para a minha casa. Bebemos, conversamos, demos risada, conversamos profundamente sobre relacionamentos e decidimos sair para comer na madrugada. E delicioso, formos ao Central das Artes e aquele crepe estava divino.
Tem muito mais para falar, mas o importante é que vocês fizeram o meu sábado incrível. ótimo! Adoro todas. Fabi você é um anjo, a Lu é especial e o meu amor, nem preciso falar. Você já está na minha vida como algo que não posso mais separar!!! Te amo muito. E amei o sábado com vocês. De verdade. Foi ótimo!

Por que as amizades vão acontecendo assim. exatamente como foi. especial demais.

Saturday, December 09, 2006

Viagem Vertical

à espera, à espreita, ao mundo de espiritualidades, à casa....

bom, à tudo. uma viagem de palavras ao centro de um mundo desconhecido.

Estranho, muito estranho.

Friday, December 08, 2006

Satisfaction

Every time a think of you, i feel....

E a gente dançando essa música...você estava linda!!! Maravilhosa! Por que que a gente é assim?
Ui Cazuza!

Bom, hoje foi a vez de Rolling Stones...."I cant get no satisfaction"!

Thursday, December 07, 2006

Notice

posso falar?

hahahahahahahahhahahhahahaha

por que um dia nublado esconde o sol por detrás das nuvens....

In between days

sim, essa foi uma música escrita para mim. boys dont cry também, porque essas músicas me retratam de um tempo que eu não sei mais se existe. elas resumem um pouco do que eu sou, ou do que eu posso ser. ah, sim! as músicas são trilhas sonoras. eu tenho várias. vim ouvindo Marisa Monte, porque ela tem uma música que também é para mim!
E porque eu tenho um milhão de músicas que poderiam ser a minha trilha sonora. mas entre os dias as trilhas mudam, eu ouço outras tantas letras bonitas, ácidas, raivosas...
e qual seria a trilha de hoje?
hummm....

Wednesday, December 06, 2006

A long, long, long time ago

assim se constrói. pelos tijolos pequenos, pelas peças encaixadas, é, em verdade um grande jogo. mas como todo jogo, a peça chave é o perigo, o risco. mas o jogador, é sempre aquele que sabe do perigo e o desafia. assim se constrói. e desafiar o perigo é correr o risco. risco de perder-se, de machucar-se, de perder o outro.
assim se constrói. e ter escrupulos ajuda, pois se não tiver, o perigo é ainda maior. e vai, de tijolo em tijolo, tapando os buracos, erguendo....por que esse escrupulo, ou melhor, a falta dele, fere, não deixa nada ser erguido. tudo desmorona e cai, rápido, sem que se possa notar.
E sim, é tudo um grande jogo. Os jogadores em posição, o tabuleiro posto, e os dados rolando.
eu fico como observador.
(assim se constrói)

Something like it

A,B,C,D,E,F,G,H,I,J,L,M,N,O,P,Q,R,S,T,U,V,X,Z....

nem juntando tudo....

o melhor mesmo é sempre o silêncio....


shiiiii....

Tuesday, December 05, 2006

As she said

  • Tudo tem o seu momento;
  • Os sentimento solidificam todas as vezes em que ponho a cabeça no travesseiro
  • Se pudessemos abrir o céu, uma pequena incisão, o que cairia lá do alto?
  • Olhar os sonhos como se eles fossem realidade
  • Porque no fundo a solidão nada mais é do que a falta de alguém e é por isso que me sinto sozinho, porque não tenho ele
  • Enfim, tudo que se concretiza, dispersa, rápido, veloz, sem escrúpulos, sem vícios...

Monday, December 04, 2006

Full

sim, chove forte e contínuo. Por que o céu é assim. e também chora...
ui que coisa mais filosófica...chega!
  • bom, vou dizer que...humm....a Nair Belo ainda está internada.
  • nenhuma notícia do Jece.
  • em fevereiro tem show do Coldplay no Via Funchal
  • a chuva já deixou pontos de alagamento por toda a cidade
  • a sonia abrão ficou nervosa porque o Pelé não foi no enterro da filha

muitas coisas acontecendo...ainda bem que agora eu tenho TV a cabo. só falta comprar mais nutella!

The Who

e hoje que está com o prenúncio de chuva, o dia está calmo. longos ares de pensamento. você entende o que eu quero dizer com isso, né?

Lógico que entende!

Sunday, December 03, 2006


nem precisa de legenda!

Welcome Vitor

e não posso negar. tudo o que me toma. essas idéias, esses pensamentos. nada posso negar. novamente. nessa noite quente, um jantar delicioso, e eu me sentindo lindo, como há muito tempo não me sentia. e estou me sentindo assim, muito bem comigo, com meu corpo, e me sentindo lindo. preciso repetir. e uma noite dessas, são raras, como a de ontem. e devo novamente dizer: há muito tempo que eu não me sentia tão bem comigo mesmo. e nesse final de semana eu me dei conta de que não tenho família. aquela que eu considerei ser não é. me foi tirada. era um empréstimo. e eu não tenho a minha. não tenho amarras. me ajusto ao que sou. mas eu tenho a família que eu consegui construir nesse tempo e é essa que será levada para o meu futuro. um final de semana que bastou para comprovar e para que eu me sentisse assim. lindo.
é só um desabafo para mim. eu sei, esse sentimento é raro. sentir-se assim é raro. e eu aproveitei todos os momentos. e acho que acabei refletindo isso. ontem, hoje. aquilo me fez muito bem, mais do que eu poderia imaginar. sou assim mesmo. bicho livre, sem rumo e sem laço. adorei. em resumo não tenho mais palavras para descrever tudo o que me aconteceu.
E tudo isso é só para eu tentar colocar um pouco dessa minha paz, dessa coisa de eu me sentir bem.
nada mais do que isso!
E digo: seja muito bem vindo Vitor. à você te dou isso tudo!

Last Night

Por que a noite foi incrível. Maravilhosa. E era o que eu precisava. Aquilo. Precisava muito. E não poderia ter sido mais agradável. ela estava radiante, e eu estava de rosa com o Bowie estampado no meu peito. somos irmãos de outra vida, dessa e de muitas outras que virão e não podemos mais separar. intimidade. e tudo foi lindo, perfeito como deveria ter sido. e por que eu mandei um e-mail e agora espero respostas de outro continente. e sabe? nada aconteceu. é isso o que importa. porque a gente dançou, bebeu, conhemos um casal lindo que era eu há algum tempo atrás, para ser exato há mais ou menos 3 anos, era eu e o Ma. um casal lindo. e eu abençoei eles. porque eles vão dar certo. é o amor. e como foi bom vê-los felizes. Amei.
E as vezes tem que ser assim mesmo. Um noite, uma música, eu bolei um diálogo embaraçado, e sim aquele vermelho...e só quero poder rir e ouvir aquela música da Daniela "do you remember, do you remember nós dois..."

É a primeira letra...outro drama!

Saturday, December 02, 2006

...

Naquela noite, o mar revoltou-se em ondas altas, pesadas e rápidas. Naqueles tempos o mar tornou-se revolto. Agitou as águas em tempestades de luz; trovoadas em curtos tempos de espaço ultrapassando a orla da praia como se quisesse chegar até aquele ponto em que não houvesse mais praia. E a senhora trazia as ondas como um castigo. Não havia como navgar ou até mesmo aproximar-se. O mar revoltou-se.
Em instantes, as ondas buscaram e trouxeram pedaços, estilhaços, corpos e alguns outros pertences para dentro do mar. O oceano segurou-se e, traiçoeiro, voltou para dentro do infinito e aquietou-se. O mar aquietou-se. A mãe das águas fechou os braços. Vingativa, recuou as águas. A praia ficou deserta. Alguns a chamaram na beira e não houve resposta. Nem Dela, nem do mar. O oceano aquietou-se num silêncio que somente a natureza poderia causar, como se de súbito toda a vida houvesse sido colocada em estado de emergência, e ela fechou os braços. O pescador, à beira do mar, a chamou. E novamente, algumas ondas voltaram à praia com violência de tempestade. Ninguém traí o mar, pois ele é traiçoeiro como Ela. E de manto azul, colocou-se de braços cruzados a ouvir. Nenhum som. A água balançava em um ritmo paciente. Era dona do infinito. Mãe do espelho, mas era vingativa como a água. Naquela noite, o mar revoltou-se novamente, abraçou o pescador em suas ondas e o levou para o fundo do oceano. Traiçoeiro.
O mar revoltou-se.

Dream on

a saudade vem, como se ela fosse dona do meu corpo. acordo e você já esta comigo dentro do meu consciente e incosciente. e a saudade vem doce e cruel, derradeira, com seus lânguidos momentos de melancolia. Ah, enfim...a saudade vem...
E essa noite eu tive aquele mesmo sonho. estranho e incompreensível. as transformações estiveram mais fortes: tatuagens, roupas, e uma cidade estranhíssima. E ele me dizendo aquelas coisas. Um sonho que se repete. Recorrência. Não gosto de sonho. Onde está aquele menino de óculos? E nesse sonho me perco, porque também atravessei uma fronteira do meu incosciente naquela banheira. Sim, foi bom. Mas a outra parte foi ruim. E esse sonho vem pra mim como um resumo, mas seria melhor eu dizer que foi uma síntese...
Não gosto desse sonho. Dessa vez ele veio pior, mais forte e mais pungente. E eu com essa mania de sempre lembrar de meus sonhos quando acordo, ficarei com ele na cabeça o dia inteiro. Me conheço.
E a noite foi ótima. Eu, minha família, e um ilustre convidado, mais do que bem recebido!

Friday, December 01, 2006

Drama

É comum que hoje em dia nos façamos em dramas. E são tantos que enumerá-los parece tarefa difícil. E por que será que nos cercamos de dramas, de problemas insolúveis, de lágrimas quentes etc?
Eu mesmo me vi erguendo em dramas sentimentais, profissionais, carentes e outros tantos. Mas o drama vai passando, semana sim, semana não. E pra que tanto drama? E pensei: quem nasceu para ser rei, jamais será plebe - claro que não no sentido preconceituoso!.
E sou Iemanjá, me disseram. Sou oceanico, de mares revoltos, de ondas ora altas ora baixas...e posso ser calmo influenciado pela lua, e posso ser a revolta, traiçoeiro como a água, vingativo porque o que o mar traz, ele leva e tão rápido que jamais se poderá perceber. Sim, sou de Iemanjá e como meu santo de cabeça, sou feito de água, de lágrimas e como o mar posso ser dramático, revolto, impaciente...
As águas estão calmas....sem ondas....sem balanço...somente o oceano...
Um ou dois dramas sempre que me lembro dele. Sim, o amor como a água, eterno e infinito como o oceano!