Friday, August 01, 2008

You dont get summer for nothing

A gente sempre acaba voltando. Seja para casa ou para essa antiga tela. A gente sempre acaba voltando. Volta e meia. Pulos aqui e ali. Nunca paramos para olhar o relógio distante na parede. Os minutos correndo. Um pouco além da conta. As estrelas do céu, uma a uma, se apagaram e o relógio despertou. Num segundo. Tudo virou uma pedra. Talvez rocha, E deixar registrada a lembrança.
No quarto velho e ainda pouco alimentado por sabores diferentes. Aqui, jaz o equilíbrio eterno. Sem mais, nem menos. Entender o efêmero e as questões ontológicas e metafísicas. Tudo isso junto num grande pacote, embrulhado num papel vermelho e um laço mal amarrado. Mais um cerveja e o corpo dormente. Querendo cama. Querendo o sossego, dentro do desassosego. As grafias incorretas e pouca, mas muito pouca matemática. Sem tempo e sem ajustes de ponteiro. You dont get summer for nothing. Assim, como mito, como pedra. A semana rápida. Sem licença. Eu deixando pra trás hábitos, manias e unhas roídas. Rosto lavado e creme para as mãos. It´s a fire. Os sonhos molhados, dores de um passado mal construído. Leves pontadas na´lma. Aqui, jaz o eterno. O feliz e infeliz. Tudo junto. Um grande embrulho em papel reciclado. Volta e meia e sempre voltamos para a origem. Seja p útero ressacado ou um simple soluçar, volta e meia, voltamos. O eterno retorno. Sempre. Passos largos e um vontade incontrolável de deitar e dormir.
A gente sempre acaba voltando.

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