O visionário. Pede calma. A visão, profecia profana do bem querer. A vontade de mundo, que não é mundo, mas a representação do que se pede ao mundo e o que ele tem a oferecer. De repente a vontade de saber um furuturo nada próximo, esperançoso, como crianças esperam um tempo lerdo, vagaroso.
Surtos do inverno, onde tudo se passa na quebra do vento com o rosto, na bebida fumegante. No inverno os sentidos mudam. Parecem interiorizarem-se, todos os sentimentos, para dentro do calor que o corpo provoca. Acordar, lavar o rosto em água quente, vestir-se. O visionário pede calma aos transeuntes. As passos inquietos.
E a chama daquele resquício de vontade. Acessa, presa à lâmpada incandescente. Vontade de querer. O saber, pede paciência. Alguém definitivamente precisa morrer. Sim, filosofia do visionário.
Tudo a ele.
Pede calma. Paciência.
1 comment:
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