Sunday, December 10, 2006

Balance

assisti Volver finalmente! Incrível. Não poderia ser melhor nem mais contundente. Perfeito, vermelho, assustador, cômico, florido, espetacular...enfim, na medida certa para fechar um domingo, um final de semana como esse.
E tudo me fez pensar. A força de Raimunda, o laço da mãe e do passado que está sempre em algum ombro nosso. E que a força, na maioria das vezes, é só uma fraude. Uma fraude pesada. Ela é uma máscara de se fazer forte para o externo, quando no interior tudo está estilhaçado, seja por um fantasma, seja por uma escolha. A vida nos faz assim. Repletos de inconstância. Por que os sentimentos nunca morrem, eles renascem, transformam-se, dilatam-se, e explodem em momentos atipicos. Raimunda é assim. Como a filha, como a mãe e a irmã.
E ouvir sua voz (você sabe que estou falando de você) me fez bem. Me trouxe...ouvir sua risada sim me deu saudade, porque eu conheço tanto ela que me trouxe...E a saudade é grande, galopante eu diria. não tenho medo, nem vergonha de assumir que eu morro de saudade de você e tudo é tão forte que até o seu cheiro eu senti hoje (coisas de memória olfativa)...
será que isso vem só de mim?
Volver.

1 comment:

Vidaperdida said...

Não poderia ser mais lindo... não é?! Você sabe que acordo todos os dias desejando sua felicidade, que não é fácil perceber que a saudade é latente e que prefiro muito mais me calar e ouvir você, seus pensamentos, suas vontades... tudo isso porque te amo e se te amo respeito suas escolhas, sempre!!!