Na fria noite, em que os olhos, mesmo esperto, parecem querer encerrar, há um ciclo se fechando. De todas as formas, mascaradas ou não, de se reverter um processo. Eu posso, talvez, ser um erro, na fria noite em que você me enxerga estando à quilometros de distância, próximo daquilo tudo que sempre sonhou.
Sem saber o quê ou o porquê, continuo dando as mãos ao Diabo. Lanço correntes e ato pesadelos à vida real. Dança e suor. O frio calor que sai das palavras, passa pelas mãos, e nos envolvem nisso que somos.
À quilometros de distância, ouço ainda um leve suspiro. Noite e dia. No quarto, na foto pendurada. Resta um ou dois sentidos para algo maior: o ciclo se fechando. O plano, a fonte de vida que separa o eu do tu. Linguistica sentimental.
Na fria noite. Adormeço, sem perceber, fechando seus olhos.
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