Na abertura, no plano da cena, pelos olhos cerrados/calados por aquele silêncio autônomo, existe a espera pela canção.
No escuro, deserto do dia, manto dos amantes, existe aquela canção: veludos de vozes afobadas, cansadas, ofegantes mesmo. À noite, nossos corpos, como poderiam se amar, amando-se. Eternos, cobertos pelo som, pelo silêncio de existirem e pela noite ofegante, calorosa.
No final, separados: encontramo-nos dentro de um jarro de flores. Germinados na separação, como planta sem vida; presa ao passado, assim, como fotos e relógios.
Cenas, somente cenas que podem ser filmes. Sim, películas em cores que se traduzem na vida, imitando a arte que imita a vida. É o jogo. Cinema. Cinemá.
Começa a mostra de cinema.
No escuro, deserto do dia, manto dos amantes, existe aquela canção: veludos de vozes afobadas, cansadas, ofegantes mesmo. À noite, nossos corpos, como poderiam se amar, amando-se. Eternos, cobertos pelo som, pelo silêncio de existirem e pela noite ofegante, calorosa.
No final, separados: encontramo-nos dentro de um jarro de flores. Germinados na separação, como planta sem vida; presa ao passado, assim, como fotos e relógios.
Cenas, somente cenas que podem ser filmes. Sim, películas em cores que se traduzem na vida, imitando a arte que imita a vida. É o jogo. Cinema. Cinemá.
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