Estou ouvindo Mother and Father da Madonna.
Cabem letras. Muitas letras. Talvez mais do que eu imagine. Todas as letras em uma só. Seja, por exemplo, um livro de muitas páginas. Muitos ídolos. Fãs e todo o percurso. U-turn. O caminho inverso. Nem sempre temos aquilo que sonhamos. O sonho, enfim, pode ser apenas ilusão do sentiment(al)o. Nem sempre podemos ter o que desejamos. No íntimo segredo, na cama, no corpo, na mente. Nem sempre podemos.
E os caminhos de volta. Serão esses mesmos? Por que me amarro em um sorriso desiludido. Abandonar sonhos é tarefa manual mesmo. Abandonar um sonho, deixar a esmeralda escurecer, como sol deixa a noite chegar. E logo teremos o horário de verão.
Tudo passa. O que fica? Se passa, como passa. Os sonhos abandonados na porta; da porta pra fora.
Amanhã, só amanhã.
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