Thursday, January 25, 2007

algumas canções nunca fazem sentido porque a experiência nos é desconhecida. muitas músicas eu nunca entendi, mas sinto que passei por uma experiência extrema que fez com que certas músicas, poemas, livros tivessem uma outra "realidade". E é assim mesmo que acontece. Experiência não se passa, se vive. A minha abriu muitas realidades escondidas. É aquele momento que, ou você cresce, ou continua igual. Se estiver ruim, fica ruim, se estiver bom fica melhor. Onde eu me encaixo nisso tudo? Acho que cresci. Pelo menos é o que as pessoas tem me dito.
Eu nunca fui fão de Cazuza. Quem me conhece sabe disso. Ultimamente tenho ouvido muito e agora posso dizer que gosto. Isso porque, suas letras, hoje, fazem muito sentido em minha vida. Hoje eu ouvi Codinome Beija-flor. Incrível como agora eu entendo essa letra, pois é um momento em que eu vivo e vivi. Não posso negar que é um estado, ou, uma "realidade" que eu gostaria de ter vivido e estar vivendo, mas foi essa a forma que a vida me deu de crescer, pois como diz minha irmã "a vida só dá aquilo que podemos aguentar". Mas eu quero mesmo é falar dessa letra. Estranho, e a Na (minha irmã) vai concordar com o que eu vou dizer, como isso soa como um "sim, é assim mesmo", porque minha história ela já passou e por isso se tornou uma mulher e eu tornei-me um homem. Então, não tem o que dizer. A vida é feita sim de escolhar. Um dia o resultado vem, como uma equação solucionada. Um dia vêm a árvore, os frutos, ou, a semente morre e vem o arrependimento. Isso eu não terei. Nunca serei culpado por não ter tentado, apostado, feito tudo o que fiz. Mas essa música é um pouco dessa minha história:

Pra que mentir, fingir que perdoou? Tentar ficar amigos sem rancor. A emoção acabou. Que coincidência é o amor, A nossa música nunca mais tocou...Pra que usar de tanta educação pra destilar terceiras intenções, desperdiçando o meu mel, devagarzinho, flor em flor. Entre os meus inimigos, beija-flor.
Eu protegi o teu nome por amor em um codinome, Beija-flor. Não responda nunca, meu amor, pra qualquer um na rua, Beija-flor, que só eu que podia, dentro da tua orelha fria, dizer segredos de liquidificador.
Você sonhava acordado. Um jeito de não sentir dor. Prende o choro e agua o bom do amor.
Prendia o choro e aguava o bom do amor

1 comment:

Vidaperdida said...

"Prá que mentir, fingir, que perdoou?!" Eu me faço essa pergunta todos os dias...
"Pode ser que tenhamos um feliz final, pode crer nessa vida a gente aprende a gostar de sal!"