Wednesday, January 31, 2007

Enquanto isso no lustre do castelo...

Ando pensando muito em caráter. Como um bom estudante da língua portuguesa, fui atrás de um dicionário que diz o seguinte sobre algumas etimologias:
inescrupuloso
Acepções■ adjetivo desprovido de escrúpulos
escrúpulos
Acepções■ adjetivo 1 que tem escrúpulos; exigente, rigoroso Ex.: e. em excesso, pensava demais antes de agir 2 que denota meticulosidade; cuidadoso; caprichoso; ordeiro Ex.: era um indivíduo e. no trato de seus negócios 3 cheio de suscetibilidade, melindrável; cheio de coisa Ex.: era um filósofo tão e. que mal conseguia fazer uma afirmação
Sobre o caráter: traço distintivo de uma pessoa ou coisa. Interessante estas acepções, já que ambas traduzem muito bem o que ando pensando. Me dizem que fulano mudou muito. E penso como que as pessoas podem mudar de um hora para outra? Simples. Bem simples na verdade. Ninguém muda a essência, pois é ela que faz com sejamos o que somos. Essência. Se diz que fulano mudou, isso no fundo significa que a pessoa não mudou, mas sempre foi o que é. O problema é mais profundo. As pessoas usam máscaras. Na vida, tudo é um grande jogo de máscaras, e ao cair a face oculta se mostra como verdadeira, pois é a essência do fulano. Ah sim, pode apostar como isso é verdade. Aquelas pessoas que mais acreditamos e mais confiamos, são aquelas que enfiarão a faca em nossas costas. Em contra partida, aquela que menos se imagina lhe trará benefícios sempre. Eu aprendi isso. E agradeço a essas pessoas por entrarem em minha vida e estarem ao meu lado sem pretensão alguma.
Ainda penso no caráter. Como algumas pessoas são totalmente despreovidas de caráter. Inpressionante!!! Mas isso não pode ser nada. Não é algo que me afeta. Enquanto isso, eu vou vivendo aos ditados populares, feliz. Sim feliz com a vida que tenho hoje e com as pessoas que fazem parte dela!!!

Tuesday, January 30, 2007

!



Porque sem ela eu não teria conseguido me levantar. Essa mulher que me deu forças todos os dias, me fez comer, fez eu parar de fumar quando estava ruim e ficou comigo. Porque esse é o grande valor da amizade. Porque ela é uma mulher forte e sua força me deu força. A gente ri junto, dança, viaja e nada mais nos separa. Esse foi o presente que eu ganhei no ano passado. Essa amizade que tem laços fortes, essa amizade que é pura, sem interesses, porque um quer o bem do outro! Sem ela eu não estaria com esse sorriso ai do lado. Porque eu amo ela demais, mais do que ela pode imaginar. E a gente é assim junto: feliz sempre. A gente chora junto, ri junto, se apóia, dança junto, dorme junto, come junto. E assim a gente vai para sempre seguindo com essa amizade que só trouxe felicidade!

Te amo! Obrigado por estar ao meu lado!!

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Quando tentou segurar-se pela ponta dos dedos naquele velho tempo, esqueceu que ainda era início. Um vontade súbita lhe subiu ao peito; uma vontade severa de gritar, como se tivesse acabado de nascer. O primeiro choro veio aos olhos e sentiu que seu rosto poderia ruborizar de vergonha. Olhou a fotografia e não havia nada. A imagem sumiu como se fosse guache escorrido em água, uma tela que jamais havia sido pintada. Tudo era perene e demasiadamente ardente. E tentou segurar-se, arranhou os muros com as unhas comidas e aquilo era uma força. O relógio estava com os ponteiros quebrados. E por que aquela vontade imensa de gritar?
Escolheu o momento de sentir-se partindo. E aquele era o momento. Antes de fazer as malas, olhou ao seu redor. Havia livros, discos, filmes, retratos, cartas, poemas diversos, segredos guardados no criado-mudo. Juntar tudo seria impossível. Queria apenas partir. Longe das memórias de lágrimas, longe das felicidades de um tempo morto, enterrados em palavras categóricas. E já não reconhecia ao seu redor. Pegou apenas uma foto em que aparecia sorrindo e colocou-a no bolso da calça. Sem mais, saiu por aquela porta tão familiar e não olhou para trás. Eram os minutos que decorriam como anos, e estando ali, sentiria eternamente a vontade de segurar-se àquilo queria ser segurado. O choro já era frio e calculado.
Os dedos soltaram-se rapidamente. Não houve queda. Não houve hematomas. Apenas o alívio de não segurar-se mais.

Monday, January 29, 2007

give me some

Ah como eu gosto dos dias chuvosos. São sempre deliciosos para uma conversa, para um almoço ao ar livre, para encontros e para refletir.
Eu percebi que nunca fiz um balanço do ano passado nesse blog e, francamente, nem sinto vontade. Prefiro sonhar com as realizações que quero em meu futuro. E as coisas se encaixaram, digo sentimentalmente. O resto vem aos poucos. Sem pressa. Sem afobação.

Saturday, January 27, 2007

Noites Brancas...

uma discussão, um rompimento, uma delícia, raiva, prazer, doçura, salivas, suores, música alta, bebidas, encontros, desencontros...
Uma noite dessas, quase que inacreditável. Tudo ao mesmo tempo. Sim, eu me entreguei ao que mais detesto. Ao alvoroço de um mau comportamento, de uma má educação do corpo. A pior parte é que me senti bem, ótimo na verdade. E pelo que ando percebendo as coisas são assim. Vida de solteiro é assim, mas não precisa, porque no fundo quem sente necessidade de sair à procura e força uma situação sentimental que não existe é porque não se ama.
Quem se ama de verdade não teme ficar sozinho, pois consegue ver um filme ou comer sozinho. A companhia de si basta. Procurar é fraqueza e desespero e não uma roleta russa (se bem que um dia o tiro dispara...). Tudo aconteceu porque eu quis e agora estou no meu quarto, fumando e vendo um filme gostoso e em breve dormirei tranqüilo.
Na verdade é como a história das joaninhas.

Friday, January 26, 2007

Fashion Show

Hoje, desfile do Alexandre Herchcovitch masculino. Mais criativo e menos sóbrio que o feminino. Tecidos estampados, cores fortes, casacos (inclusive o branco) bem desenhados. Enfim, genial, como sempre. A única coisa que me preocupa é saber que vou ficar ainda mais pobre, ou, falido total.

Thursday, January 25, 2007

algumas canções nunca fazem sentido porque a experiência nos é desconhecida. muitas músicas eu nunca entendi, mas sinto que passei por uma experiência extrema que fez com que certas músicas, poemas, livros tivessem uma outra "realidade". E é assim mesmo que acontece. Experiência não se passa, se vive. A minha abriu muitas realidades escondidas. É aquele momento que, ou você cresce, ou continua igual. Se estiver ruim, fica ruim, se estiver bom fica melhor. Onde eu me encaixo nisso tudo? Acho que cresci. Pelo menos é o que as pessoas tem me dito.
Eu nunca fui fão de Cazuza. Quem me conhece sabe disso. Ultimamente tenho ouvido muito e agora posso dizer que gosto. Isso porque, suas letras, hoje, fazem muito sentido em minha vida. Hoje eu ouvi Codinome Beija-flor. Incrível como agora eu entendo essa letra, pois é um momento em que eu vivo e vivi. Não posso negar que é um estado, ou, uma "realidade" que eu gostaria de ter vivido e estar vivendo, mas foi essa a forma que a vida me deu de crescer, pois como diz minha irmã "a vida só dá aquilo que podemos aguentar". Mas eu quero mesmo é falar dessa letra. Estranho, e a Na (minha irmã) vai concordar com o que eu vou dizer, como isso soa como um "sim, é assim mesmo", porque minha história ela já passou e por isso se tornou uma mulher e eu tornei-me um homem. Então, não tem o que dizer. A vida é feita sim de escolhar. Um dia o resultado vem, como uma equação solucionada. Um dia vêm a árvore, os frutos, ou, a semente morre e vem o arrependimento. Isso eu não terei. Nunca serei culpado por não ter tentado, apostado, feito tudo o que fiz. Mas essa música é um pouco dessa minha história:

Pra que mentir, fingir que perdoou? Tentar ficar amigos sem rancor. A emoção acabou. Que coincidência é o amor, A nossa música nunca mais tocou...Pra que usar de tanta educação pra destilar terceiras intenções, desperdiçando o meu mel, devagarzinho, flor em flor. Entre os meus inimigos, beija-flor.
Eu protegi o teu nome por amor em um codinome, Beija-flor. Não responda nunca, meu amor, pra qualquer um na rua, Beija-flor, que só eu que podia, dentro da tua orelha fria, dizer segredos de liquidificador.
Você sonhava acordado. Um jeito de não sentir dor. Prende o choro e agua o bom do amor.
Prendia o choro e aguava o bom do amor

Wednesday, January 24, 2007

Sometimes

Em algumas noites, como esta, as coisas ficam estranhas. Na televisão não tem nada, nenhum filme parece atraente, os livros já foram lidos etc. Assim, como estava conversando hoje, tenho um comportamente que até ontem me era estranho e hoje descobri o motivo em uma simples conversa telefônica. Esse comportamente deve ser interrompido, mas algo maior me impede de fazê-lo, pois eu noites como essa, a única alternativa é ter esse comportamente. Algumas vezes é a única arma que temos para disparar (em nós mesmos).
E lá vou eu...

Darling

Eu me encontro em sonhos. Todos os dias em que abro os olhos esforço-me para lembrar-me dos sonhos que tive durante a noite. Meu humor varia de acordo com eles. Por isso, essa manhã acordei de extremo mau humor, como há muito tempo não acontecia. É essa coisa maldita que chama inconsciente!!

Tuesday, January 23, 2007

Maria Luiza Richner


Hoje ouvindo Elis, lembrei que nunca fiz um post em homenagem à pessoa, ou melhor, à mulher que me fez ser o que sou hoje: minha mãe. Então ai vai:

Dentre todas as pessoas que eu conheci na minha vida, nunca haverá ninguém similar com Maria Luiza Richner. Essa mulher que conquistou a vida com coragem e força. MInha mãe foi a prova daquele ditado de outra mulher formidável: "vida só dá aquilo que a gente pode aguentar". Por isso eu digo que minha mãe foi a mulher mais forte que conheci. Tenho, tive, terei sempre o prazer de ter sido escolhido para sair de seu ventre e por ter aprendido a ser o homem que eu sou hoje graças a ela. "Brigar por causa de comida e dinheiro é feio; você ainda vai morrer pela boca Vitick; a mãe te ama; e o meu beijo de boa noite?; nossa filho, como você está lindo; já comeu?; leva uma blusa que está frio; coloca o cd da Elis para mim; não briga com o Marcelo; liga para a minha irmã; vai dormir que está tarde; Vitor Leonardo! já para dentro; vamos com a mãe no cinema?..."
Essas são algumas das frases. Existem muitas outras. Dessa mulher que lutou contra a vida, dessa mulher que venceu sem a ajuda de ninguém, dando sempre o seu sorriso luminoso, pegando o ônibus para ir trabalhar levando o seu filho menor junto. Essa mulher que largou tudo para tentar outra vez. Essa mulher que criou os dois filhos praticamente sozinha e hoje eles são incríveis. Essa mulher, essa mãe que quem conheceu não esquecerá jamais. Essa mãe que vem nos meus sonhos para colocar a mão na minha cabeça e dizer "calma, vai dar tudo certo". Minha mãe que está sempre comigo me dando força, a força dela e que me faz andar sempre de cabeça erguida. E sou o que sou por causa dela. Minha mãe.
Maria Luiza Richner.

Come on, do it again

Adorei essa história que ouvi ontem:

Certa vez, Maria, solteira há muito tempo, resolveu consultar um cartomante para saber os rumos de sua vida. A convite de uma amiga, marcou um horário e foi, apesar da descrença que já havia se instalado em seu coração. Na consulta, o tal guru espantou-se, pois as cartas estavam revelando que o encontro de Maria com um homem estava bem próximo:
- Meu deus, vocês estão muito próximos. Não entendo. Ele está bem perto de você! Eu diria que é uma questão de horas - dizia o guru com as mãos na cabeça tentando descobrir aquela visão tão forte que estava tendo.
Maria saiu e voltou para casa mais discrente ainda. Sentou-se em frente ao computador, horas depois, e entrou em um chat. Naquele instante, Maria conheceu Michael, americano de 35 anos. Maria hoje esta casada com três filhos e mora em Chicago.
E a vida vem e faz: BOOM BOOM BOOM

Monday, January 22, 2007

Full Moon

o dia só termina quando se fecha o olho e dorme. Antes, vêm todos aqueles pensamentos carregados, que foram se formando durante o dia. Diariamente, se faz isso!
Enquanto isso, penso que ao meu redor existem milhares de pessoas dormindo, sonhando, e também as acordadas...
Enquanto isso...

Box

Engraçado como a vida adora nos dar uma surpresa. De repente ela vem e BOOM!

Ai está!

Shut up

antes de chover, as nuvens se fecham, o céu encobre-se de nuvens cinzas e carregadas.
Sabe-se que logo choverá.
As gotas caem esparsas e lentas.
De súbito, logo as gotas estreitam-se e o espaço de tempo de queda diminuí.

Será mesmo que estou falando de chuva?

Sunday, January 21, 2007

SAY A LITTLE

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. meus inimigos terão os olhos e não me verão, terão boca e não me falarão, terão pés e não me alcançarão, terão mãos e não e não me ofenderão.
São Jorge vela por mim e pelos meus, protegendo-me com suas armas.
O meu corpo não será preso nem ferido, nem meu sangue derramado
andarei livre

Eyes Wide Open

Hoje eu acordei com a sensação de agradecimento. À aquelas pessoas que entraram na minha vida nos últimos seis meses e que tornaram-se essenciais. Essa sensação me é estranha. São pessoas que não tem e não tiveram interesse alguma em mim, nenhuma maldade, nenhum sentimento ruim. Elas apenas me ajudaram de forma carinhosa em alguns momentos ruins que se passaram em minha vida nos últimos seis meses. E essas pessoas estão até hoje, como amigos que eu coloquei dentro do meu coração.

Saturday, January 20, 2007

To be or not to be

Como todo solteiro, com bom gosto, que se preze, eu hoje andei ouvindo Marina. E uma música em particular me chamou a atenção. É assim mesmo, algumas músicas só fazem sentido depois de termos passado por alguma experiência dolorosa, ou não. Em um trecho da música Marina diz "a vida pede provas que quem ama dá". Interessante como isso causou um efeito quase que catártico.
E me lembrei de tudo o que aconteceu nos últimos seis meses. A vida me pediu, pela primeira vez, uma prova e eu dei, não somente uma, mas todas as provas possíveis de meu amor. Em contra partida, no momento em que a vida pediu também para ele uma prova, ele não deu. Simplesmente preferiu desistir, sendo que era o exato momento de provarmos que ali dentro de tudo aquilo que fomos capazes de construir existia um sentimento maior do que todas as besteiras que também fomos capazes de cometer. E não houve. Acho que assim as coisas acontecem de verdade. Há um momento em que a vida nos pede provas e elas podem ser de muitas formas: prova de que somos fortes, de que somos felizes, provas de inteligência, responsabilidade...e, claro, a prova de amor. Eu dei as minhas provas de amor, de responsabilidade, de força, de tudo o que havia de melhor dentro de mim. E no espelho o que se refletiu foram as provas opostas. Era o momento de provas...e ainda há esse momento, que aos poucos torna-se distante...
Não há lógica, moral, ou raiva. É só isso: a vida pede provas, que quem ama dá!

Wednesday, January 17, 2007

Karma

em tempos em tempos, o mundo diz, claramente, o universo conspira, o clima esquenta e tudo clama por uma atitude. é como algo cíclico. as coisas começam a voltar. em busca de saber sobre si próprio, algumas naturezas que ficam escondidas no fundo da alma emergem. ai vem as lembranças de infância, os machucados, as atitudes, os deslizes e os acertos. nessa fase, vem aquela coisa que o mundo resolveu nomear de karma. é aquela conspiração cósmica que faz com que tudo o que fizemos volte e o que nos fizeram volte e, ao que me parece, a coisa vem sempre em dobro (pelo menos assim dizem).
E encontrar um passado é uma kármico. E tudo o que nos fizeram parece voltar rapidamente, com força maior...
Mas será que existe mesmo essa coisa de karma? tudo se mostra como aquele ditado "aqui se faz, aqui se paga". Nem sei se acredito nisso, mas o universo conspira em sonhos, em pistas e dicas...
Enfim, a noite foi ótima, o céu mesmo encoberto se fez estrelado e eu tomei champanhe, ao som de um jazz não identificado e a noite passou sem contar as horas...
Parabéns para a Suzana!

Saturday, January 13, 2007

A Flor da Pele

O que será que me dá que me bole por dentro
Será que me dá
Que brota a flor da pele será que me dá
E que me sobe as faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo me faz implorar
O que não tem medida nem nunca terá
O que não tem remédio nem nunca terá
O que não tem receita
O que será que será
Que dá dentro da gente que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia
Que nem todos os santos será que será
O que não tem descanso nem nunca terá
O que não tem cansaço nem nunca terá
O que não tem limite
O que será que me dá
Que me queima por dentro será que me dá
Que me perturba o sono será que me dá
Que todos os ardores me vem atiçar
Que todos os tremores me vem agitar
E todos os suores me vem encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz suplicar
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem juízo

Behinde

por trás de um sorrriso meu, escondo uma lágrima, uma tristeza. parece que o sorriso é uma máscara que eu tento disfarçar minha tristeza e todos aqueles pensamentos que me vêm em todos os minutos do meu dia. eu fiz o que parecia ser o correto a ser feito e agora, seguir em frente parece dificil. caminhar sozinho por esse caminho que eu já tinha trilhado com ele. e reconstruir tudo isso...
e eu escondo minha tristeza com o meu sorriso, porque eu chorei demais, porque eu perdi demais e não posso olhar para trás, porque se eu olhar, nem o meu sorriso poderá esconder minha tristeza. e por isso eu carrego no peito São Jorge que é para me dar forças, para que eu consiga ser forte e lutar comigo mesmo para que minha boca não deixe escapar palavras que atrapalham...
'a gente vai levando, essa vida..."

Sunday, January 07, 2007

Sonhos serão sempre amáveis

será que toda história tem um final? é sempre o ponto final (.) o senhor dos desfechos. ainda penso se toda a história tem um final...Esse mesmo ponto que é capaz de encerrar uma conversa, um livro, um poema, consegue encerrar uma história de amor?
E nada mais tenho a dizer, negar, afirmar, encerrar, desejar, matar, amar, sonhar aqui neste blog. Meu cansaço vence minha vontade... E algumas música traduzem o desfecho. Eu poderia colocar Chico, mas não. Deixarei somente o registro de uma letra belíssima do grupo Los Hermanos:

Obrigado! Thats all folks!

Se alguém puder responder, sinta-se a vontade.

Adeus você
Eu hoje vou pro lado de lá
Eu tô levando tudo de mim
Que é pra não ter razão pra chorar
Vê se te alimenta
E não pensa que eu fui por não te amar
Cuida do teu

Pra que ninguém te jogue no chão
Procure dividir-se em alguém
Procure-me em qualquer confusão
Levanta e te sustenta
E não pensa que eu fui por não te amar
Quero ver você maior, meu bem

Pra que minha vida siga adiante
Adeus você

Não venha mais me negacear
Teu choro não me faz desistir
Teu riso não me faz reclinar
Acalma essa tormenta
E se agüenta, que eu vou pro meu lugar
É bom...Às vezes se perder

Sem ter porque
Sem ter razão
É um dom...Saber envaidecer
Por si
Saber mudar de tom
Quero não saber de cor, também

Pra que minha vida siga adiante

E repito: E não pensa que eu fui por não te amar!