Um plano perfeito. A corda bamba, estreita de citações, curtas durações de amores e memórias. Queria poder dizer ao mundo o quão fina é essa linha. Linha de balanço que traz nesse vaivém algo que me torna um pouco menos distante.
Seja pelo pavor de sentir tanto calor, seja pela fresta aberta na janela, tudo poderia ser um plano perfeito de lugares e experiências. A mão, segurando gentilmente o rosto, como se estivesse observando a paisagem sem toca-la. Na sabedoria da experiência, na vontade de querer devorar cada pedaço de tinta. Simples, pelo simples plano de deixar, como platéia, certos eventos acontecerem. Vaivém de sabores, como criança perdida.
Seja pelo pavor de sentir tanto calor, seja pela fresta aberta na janela, tudo poderia ser um plano perfeito de lugares e experiências. A mão, segurando gentilmente o rosto, como se estivesse observando a paisagem sem toca-la. Na sabedoria da experiência, na vontade de querer devorar cada pedaço de tinta. Simples, pelo simples plano de deixar, como platéia, certos eventos acontecerem. Vaivém de sabores, como criança perdida.
Um plano perfeito.
Ontem sonhei que a corda havia arrebentado. Por terra, foram caindo as poucas moedas que haviam no bolso, um retrato em 3x4, uma receita de bolo e um pequeno soneto. Caíram como se nunca tivessem me pertencido. Aquela fome de paisagem. E pela corda, arrumava um jeito de manter um equilíbrio bestial. E já estava tudo morto.
No chão gelado, onde os dedos procuram abrigo na parte superior, resolvi terminar um texto dizendo: um plano perfeito. Antes que pudesse terminar, deixar cair a caneta e esperei alguém dizer “perfeito”. A frase inacabada nos lábios, pela ponta dos dedos. A sensação de que escrever era uma atitude desesperada de entender por que diabos a corda não arrebentava.
Ainda que apreciar tudo aquilo fosse um ato de coragem, mentir para si era trair a fome e todas as cores. Era um plano perfeito. Deixar a toalha cair e ver no palco, atores sem máscaras.
Ontem sonhei que a corda havia arrebentado. Por terra, foram caindo as poucas moedas que haviam no bolso, um retrato em 3x4, uma receita de bolo e um pequeno soneto. Caíram como se nunca tivessem me pertencido. Aquela fome de paisagem. E pela corda, arrumava um jeito de manter um equilíbrio bestial. E já estava tudo morto.
No chão gelado, onde os dedos procuram abrigo na parte superior, resolvi terminar um texto dizendo: um plano perfeito. Antes que pudesse terminar, deixar cair a caneta e esperei alguém dizer “perfeito”. A frase inacabada nos lábios, pela ponta dos dedos. A sensação de que escrever era uma atitude desesperada de entender por que diabos a corda não arrebentava.
Ainda que apreciar tudo aquilo fosse um ato de coragem, mentir para si era trair a fome e todas as cores. Era um plano perfeito. Deixar a toalha cair e ver no palco, atores sem máscaras.
1 comment:
Espreita, tentativa, outro reatar. Tentações frustradas. Como se aquilo realmente a contecesse e, enquanto perfeito vinha, pensava "e agora?".
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