A maquinária do amanhacer sem ter estado em sono profundo. As portas se abrem pesadamente como se tudo isso estivesse/está preso dentro de uma grande roda; um jogo mesmo. O jogo de dados, pessoas e sortes. A maquinaria de tudo aquilo que existe, no devir. As antigas manobras não funcionam. Deve-se tentar algo novo. Fazer as malas, com o pouco que se tem e levar, levar pelo caminho. Essas idéias pouco católicas são apenas armas forjadas no mais puro aço. Eu enlaço o calor e o troco por outras quinquilharias e folhas de livros envelhicidas.
Esqueci de outrora, jamais tentei pegar peixes com as mãos. A maquinaria sempre que me faz girar em constante maravilha, por sorrisos simpáticos e pela fome em devorar dedos. Mas é sempre no mesmo lugar que paro, descanso e recomeço como um animal sem vontade própria. E falar de natureza e sentimentos é como tapar a boca para uma possível asfixia. Mas é chegada a hora, sem delongas, sem pormenores. O devir de tudo aquilo que se plantou em anos de blá blá blá e mesquinharias.
A maquinaria do amanhã, essa que faz com que as inifitas possibilidades pareçam sempre tão perto, hoje deixou de lado os engenhos e parou a roda. Desembarco na mesma avenida, porém com outro nome.
Sem delongas.
Tuesday, June 03, 2008
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