Algum tempo sem escrever por aqui.
Algum tempo, ainda, sem pensar muito sobre o muito que têm acontecido.
É aquela velha sensação; contentamento e descontentamento?
Reclamar? Claro que não. O importante é sentir tudo de todas as formas. Tenho planos que não cumpro. Ver meus amigos. Arrumar a minha casa e escrever o meu livro. Planos, somente planos e nada mais que isso. Concretizar demanda aquilo, você sabe, aquilo mesmo que ninguém entende. Uma matéria física, formada e cristalizada que se perde dentro da gente e, sem saber como, lá ela vive.
Matéria de organismo vivo e predador. Sim, eu pensei agora que meu coração, ele mesmo, é assim: um predador. Consome a si próprio. Devora seu interior como um animal em fúria. Coração canibal. Não, não é vagabundo. É coração sem rumo, sem alvo, apenas com uma seta apontada. Quantas vezes mais? Sim, consome a si próprio sem medo e sem vergonha - coração suicida.
De resto, tudo ainda parece sem sentido. Sem por menores, a vida é estar no sentimento pleno da solidão. O vínculo que se rompeu e que comemora 3 anos de vida.
Outra coisa séria, sem comentários. Deixa pra lá.
Enfim, dispersei.
Bom final de semana.
1 comment:
Um amplexo, faça me uma chamada de longa distência...
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