Thursday, August 16, 2007

Doralice

Essa é a música que eu e a Silvinha gostamos.
"Doralice, meu bem, como é que nós vamos fazer?"
"Até parece que eu estava advinhando..."
É, a vida tem dessas mesmo que o Gilberto canta. A vida tem lá seus mistérios. E cada vez mais eu pareço uma novela do Manoel Carlos. Mudei a linguagem. Calma, é só para ordenar as idéias.
Tudo pode mudar em um instante. Dois ou três minutos e eu, de repente, tenho o seu beijo confortável, terno e cheio daquele amor da primeira vez. De repente eu tenho a sua saliva na minha boca e aquele gosto tão, mas tão, familiar - o mesmo que perdurou na minha boca e por todo o meu corpo. São poucos segundo que a vida dá. De repente eu tenho o seu calor no meu corpo, perto, bem perto, como se este instante pudesse durar eternamente. De repente, eu sou aquele que sempre fez olhos caridosos e você sempre com aquele olhar complacente. Somos essa história, eu diria, uma novela.
De repente me vem a sua boca, os seus lábios finos, o seu gosto que só quem amou sabe o saber que tem.
"Muita calma pra pensar". Gilberto hoje é trilha. Não saberei separar sentimentos. Amo e sou apaixonado. São duas oposições. São duas antíteses.
Vamos, Gilberto, canta pra mim: "o que é felicidade, meu amor?".

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