O Chico canta "não se afobe não, que nada é pra já".
É a tal paciência. Paciência do sentimento oculto, da face corada, do corpo suado e calorento. É paciência pelo beijo, pelo abraço que não agradece, mas afaga; a paciência pela hora de dormir com a mão no cabelo - eletrizando a ponta dos dedos.
Sim, a paciência daquilo que cresce, engrandece e enobrece. Pode ser algo imortal, pode ser para ultrapassar vidas. Efêmeros já somos. Devemos cultivar tudo o que pode ser imortal.
O Chico canta "futuros amantes quiça, amarão sem saber". E não saber mesmo e se "amores serão sempre amáveis", eu te espero.
Eu espero resoluções suas. O caminho pode se encontrar. Eu já estou nele. Espero-te.
Assim, do jeito que é, compensa a paciência.
E o Chico me falando "não se afobe não, que nada é pra já, o amor não tem pressa ele pode esperar...".
Ele chegou, agora ele espera.
É a tal paciência.
No comments:
Post a Comment