Alguns fatos repetitivos. Na matemática o número de chances é quase um teorema de resolução impossível. Se fosse nessa mesma idéia, talvez fossem os tais números primos. Mas nem sempre se pode resolver equações. Os resultados não falam por si. Nem ao menos se sabe o que deu errado. Se foi a soma ou a subtração de idéias, equações mal formuladas, raiz quadrada de problemas insolúveis. Nada, nada pode definir melhor esse estado de mãos atadas como o resultado nulo. Talvez usar o infinito seja uma forma de se contentar com todos os pormenores do presente. Sim.
Um pedaço de carne rasgada. Uma vela acessa e tudo empilhado na estante. O conhecimento de anos e os longos percalços. Ali, parado na estrada deserta de pouca luz, o sonho que nunca foi resolvido. As pretenciosas escapadas pela culatra. Onde e hoje, as indas e vindas. Tudo se repetindo, como se a própria matemática estivesse numa espécie de curto-circuito.
Fatos repetitivos. Semanas e meses inteiros. As mesmice de sempre.
1 comment:
lindo!
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