Thursday, June 28, 2007

Conflagração. Do it.

A urgência de um texto; das palavras incertas, pouco tolas, que se expressam, vazam liquidas em tudo aquilo que se pede à margem de uma espera. De fato, tais palavras, urgentes de um texto, fazem parte da etimologia em existir; escrito e inscrito, dentro de um mundo inovador – pequeno príncipe. Descubra-se no dicionário perpétuo de buscar na palavra aquilo que se quer da vida. Sem, a vida!

Mesmo pouca, mas inscrita.
Verso de palavra. Meandros ou qualquer coisa como conflagrada. Tudo que se possa valer de uma verdade incontestável – verdade do texto.
Quantos mais posso escrever, além da forma-física presa ainda a um cheiro, um gosto, um prazer ainda vivido. Marcas, apertos, enrosco de cabelo (paro). Orgasmos e tramitação. Etimologia, pouco, somente um pouco explicativa.
É uma doação. Órgãos a solta. Na busca do tempo/palavra perdida. Concomitante ao espaço, à cama, não esquecida e a vontade de sentir um pedaço, um centímetro da pele e fragmentos do tempo.

Conflagração.

Urgência do texto.
Inscrever-se nas linhas certas, esparsas e brancas da falha.
Inscrever-se em pedra moldada, dentro de ti, quente, como eterno. Frágil, e você, em mim, combustão, sonolento e acesso.

Curta memória. Vivo.

Criança ainda, brincando de texto.

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