Friday, March 23, 2007

Last Romance

Hoje me veio um pensamento. Algo estranho e inquietante. Em verdade, me veio tal pensamento por uma voz familiar. Todas aquelas histórias de filmes e livros românticos fazem sentido. É experiência. E hoje percebi o quanto me têm como uma pessoa "estranha". Sim, estranha porque nunca fui levado a sério em todos os sentidos. Isso incomoda, dói e magoa. Essa história de não ser levado a sério e talvez por este motivo eu tenha tido minha auto estima tão baixa e por isso eu compen(sava)so esse buraco com outras coisas que não eram necessárias. Vai saber...
Mas essa história de não ser levado a sério é séria, porque penso todas as vezes em que quis ou fiz alguma coisa do meu agrado e não teve importância. Como a minha pesquisa, as minhas leituras, os meus estudos, meus trabalhos, minhas palavras e discursos. Estranha essa sensação. Demasiadamente estranha. Depois de tantos anos, eu agora sou revelado como algo a não ser levado a sério. Imagine: é como se eu tivesse sido uma brincadeira, algo passageiro e sem motivo. Se não fosse a minha confiança no que eu sei e se não fosse minha crença, eu realmente ficaria abatido. É psicologia. Espelha-se no outro aquilo que se tem dentro si próprio: a insegurança, as incertezas, a fraqueza e a falta de seriedade. Simples, mas é algo incomodo...de verdade.
Certo que pelo menos uma pessoa no mundo pensa isso de mim, o que de certa forma é confortante, pois sei que para o resto, para as pessoas que me conhecem (mesmo há pouco tempo) eu sou isso que sou!
É...o tempo passa e o futuro se revela. O tempo passa e as certezas se solidificam. Sempre assim.

1 comment:

F. said...

O que eu te disse sábado? Nunca, Richner, me senti levada a sério... eis que de repente, nós dois nos encontramos. Era pra ser, menino. E vai ser sempre assim... e ainda vamos produzir um monte juntos. Orgulho violento de estar ao seu lado. Meu herói.