Monday, November 19, 2007

A new thing

O mundo pode se transformar. Se há na própria vida um tal crescimento, resta-nos o poder de mudar. Sentir tudo como se fosse a primeira vez. Vez essa de mudar. Aquilo que não serve e lembrar quem realmente somos. Eu passei mais de um ano entre o "quem sou" e o "quem serei". Foi a abertura de um palco, para palmas, risadas e vaias. E eu esperei tão pouco de tudo. Mas ser maior do que se é, pode ser dificil. Enfim, complicado, como sempre foi.
Mas há o fator do novo. Quem disse que eu sou assim? Hoje me veio, aquelas pequenas, curtas e sinceras frases. Foi como se eu realmente tivesse estendido a mão e, sem perceber, você segurou e me disse tudo aquilo que eu esperei mais de um ano para ouvir. E, talvez, como o relógio já nos enganou, eu conseguir me ver. Ver tudo aquilo que só você enxerga. E cá estou, devendo muito para quem eu sou. Devendo às pessoas que eu amo e que deixei para trás. Vou carregar ainda alguns bons tapas que levei. Aquilo tudo que eu ouvi sem querer e que me magoaram. Mas você, simples como sempre foi, conseguiu me tirar desse lugar que eu estive por muito tempo. E ninguém mais poderia fazer. Só você. "E desde quando você se importa com o que os outros dizem?"
Mudar, instaurar o novo, a vontade de ser. Largar tudo aquilo. Ser, voltar a ser, estar sendo e ter sido. Acho que é uma promessa. Essa a de mudar. E de repente tudo passa a ter um sentido outro. Os livros de filosofia na estante. Os poucos textos que escrevi. Eu escolhi bem. As palavras que sei usar.
Uso-as para mim.
Deixo que o resto, diga por si só.

2 comments:

Anonymous said...

Nunca se importou...e nunca deve se importar. ;)

Carina said...

Estou tão orgulhosa!