Hoje é o dia de dizer “parabéns”, “feliz aniversário”, “muitas felicidades”. Eu disse.
A comemoração por 26 anos de vida. Contar, como se fossem ponteiros, os anos que nos separam do ventre e nos coloca entre o útero e a morte. Ao meio, partidos, cindidos, permeado de sonho. O que se formou dentro de 26 anos no espírito, no corpo, no discurso que foi se criou por meio de lágrimas, risos, vozes, tudo o que eu vi, ouvi, deixei de ver, deixei de ouvir, amei, deixei de amar, ganhei, perdi.
Tudo aquilo que se formou dentro de mim. Tudo aquilo que sou, que poderei ser e que um dia deixei de ser. “Feliz aniversário”. É o dia de retrospectivas, de abraços e apertos de mão, beijos e de anseios. Como se eu tivesse o dever, nos próximos 12 meses, de fazer o melhor, dar o melhor e ser o melhor. A cobrança que vem sei lá de onde. Talvez sejam os olhos Dela em cima de mim. A falência de uma paternidade. O horror. Enfim. Dia feliz. Vamos celebrar. Em um ano, me deram tudo o que eu não quis ver ou aprender. Como uma bomba. Jogaram-me a vida. Aprendi, meio tropeçando, pouco daquilo tudo. Ainda há, assumo, estilhaços espalhados por todos os lados. Estilhaços de erros e acertos. Por cima da cama, pelos cantos do quarto, entre os livros, na musica, nos quadros e nas roupas. Ainda resta um pouco daquilo que um dia eu fui e que jamais serei. Depois de dois lutos, duas perdas, alguns ganhos, tapas na cara, tombos, porradas, machucados, dei e distribuí muitos risos, alegrias e algumas lágrimas. Seguir em frente. Tenho mais 12 meses. 12 sonhos, 12 vontades, 12 manias e 12 erros. Tenho mais uns 26 anos para ser o que sonhei ser. A vontade dos outros. Que se foda a vontade dos outros. Fodá-se. Toca pra frente. Segue em diante. Sempre de cabeça erguida. Pedante mesmo. Como sempre fui.
Tenho hoje no meu coração, muitos outros. As pessoas que me ergueram. As pessoas que me deram força, ensinamentos, risos, tristezas. Todas aqui dentro reunidas. Esse ano, esse ano descobri algumas pessoas. Algumas partes de mim que estavam espalhadas pelo mundo. Tão perto e tão longe. Essas pessoas, umas nem sabem, mas são importantes na minha vida. São 26 motivos para contar. 26 vezes que eu precisei. 26 vezes que me fizeram rir. Queria colocar o nome de todos aqui. Não vai caber. Mas eu queria dar às palavras do meu texto nome de vocês. 26 vezes multiplicadas por mais 26. Esse ano. O ano em que descobri muito do que eu precisava. Caçador de tesouros. Caçador de vontades.
Enfim. Tem muito ainda do ano em mim. Fodam-se os estilhaços. O peso: mais 12 meses.
A comemoração por 26 anos de vida. Contar, como se fossem ponteiros, os anos que nos separam do ventre e nos coloca entre o útero e a morte. Ao meio, partidos, cindidos, permeado de sonho. O que se formou dentro de 26 anos no espírito, no corpo, no discurso que foi se criou por meio de lágrimas, risos, vozes, tudo o que eu vi, ouvi, deixei de ver, deixei de ouvir, amei, deixei de amar, ganhei, perdi.
Tudo aquilo que se formou dentro de mim. Tudo aquilo que sou, que poderei ser e que um dia deixei de ser. “Feliz aniversário”. É o dia de retrospectivas, de abraços e apertos de mão, beijos e de anseios. Como se eu tivesse o dever, nos próximos 12 meses, de fazer o melhor, dar o melhor e ser o melhor. A cobrança que vem sei lá de onde. Talvez sejam os olhos Dela em cima de mim. A falência de uma paternidade. O horror. Enfim. Dia feliz. Vamos celebrar. Em um ano, me deram tudo o que eu não quis ver ou aprender. Como uma bomba. Jogaram-me a vida. Aprendi, meio tropeçando, pouco daquilo tudo. Ainda há, assumo, estilhaços espalhados por todos os lados. Estilhaços de erros e acertos. Por cima da cama, pelos cantos do quarto, entre os livros, na musica, nos quadros e nas roupas. Ainda resta um pouco daquilo que um dia eu fui e que jamais serei. Depois de dois lutos, duas perdas, alguns ganhos, tapas na cara, tombos, porradas, machucados, dei e distribuí muitos risos, alegrias e algumas lágrimas. Seguir em frente. Tenho mais 12 meses. 12 sonhos, 12 vontades, 12 manias e 12 erros. Tenho mais uns 26 anos para ser o que sonhei ser. A vontade dos outros. Que se foda a vontade dos outros. Fodá-se. Toca pra frente. Segue em diante. Sempre de cabeça erguida. Pedante mesmo. Como sempre fui.
Tenho hoje no meu coração, muitos outros. As pessoas que me ergueram. As pessoas que me deram força, ensinamentos, risos, tristezas. Todas aqui dentro reunidas. Esse ano, esse ano descobri algumas pessoas. Algumas partes de mim que estavam espalhadas pelo mundo. Tão perto e tão longe. Essas pessoas, umas nem sabem, mas são importantes na minha vida. São 26 motivos para contar. 26 vezes que eu precisei. 26 vezes que me fizeram rir. Queria colocar o nome de todos aqui. Não vai caber. Mas eu queria dar às palavras do meu texto nome de vocês. 26 vezes multiplicadas por mais 26. Esse ano. O ano em que descobri muito do que eu precisava. Caçador de tesouros. Caçador de vontades.
Enfim. Tem muito ainda do ano em mim. Fodam-se os estilhaços. O peso: mais 12 meses.
1 comment:
Oi, amorzinho!
Mais uma vez, adorei o seu texto.
Espero que eu seja uma dessas pessoas que merecem as 26 palavras.
Espero que estejamos juntos nos próximos 26 anos e que eu possa dentro de 26 horas te dar uma abração de urso...rs
Amo vc!
Deus te abençoe muito!
Mari =)
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