Thursday, November 22, 2007

Esses sonhos, plantados à força, os sonhos intermináveis. Senti-los como melodia, como sinfonia orquestrada a sete ou oito cordas. Esses sonhos. Como abrir um livro pela primeira vez. O espanto das palavras. Das frases. Dos sentidos. Pela primeira vez. Erguer-se do sonho, esses valores que prezamos por tantos anos. Por fim a tudo, recomeçar. Andar meio metro e ainda saber que faltam quilômetros. Eu espero por sonhos. Estou tentando não tê-los, como os tive avidamente. E mesmo quando tudo desaba, ainda podemos criá-los, um a um.

Meu sonho, meu estar, pesar, sentir tudo dessa forma. De intensidade em intensidade. Esses tais sonhos.

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