Quando criança, sempre me diziam antigos ditados. Expressões, jargões, frases que, na época, eram sem sentido (uma espécie de brincadeira de adultos). Os castigos eram igualmente acompanhados de conselhos contraditórios. "Você podia tanta coisa", "Diga-me com quem tu andas, e eu te direis quem és" ou qualquer coisa que o valha. E tudo com a mesma expressão no rosto. Um tom acima, a testa enrugada, os olhos semi-cerrados e as mãos que balançavam também como se estivessem tentando explicar tudo o que estava sendo dito. E claro, tudo aquilo que eu não entendia foi assumindo formas diferentes conforme a vida foi passando. Em diferentes momentos, em diferentes épocas em que sentimos crescer dentro de cada um aquilo que depois viria a ser o "eu". A formação estranha, o modo como o mundo entrou pelos olhos e o modo como o caminhar foi aprendido. Os erros, acertos, dores e alegrias. Aí, todos aqueles antigos ditados se tornaram parte desse crescimento.
Tudo passa rapidamente. Até isso me disseram. Num piscar de olhos, tudo pode mudar. Uma simples palavra pode levar um país à guerra. O amor dói. E por ai vai. De toda essa formação, é dificil entender o que foi nosso e o que foi dos outros. As manias excessivas. A falta que faz um conselho. Vez ou outra, abro os olhos e relembro de alguma coisa que minha mãe me disse. Procuro sempre uma espécie de bússula para me dizer onde ir ou quem seguir. No final do dia, a sensação é de que a bússula, ou mapa, está preso em algum lugar do meu corpo. Talvez seja esse o mapa. Seguir a si próprio, num caminho trilhado pelo o que minhas mãos sejam capazes de fazer.
Mas a vida e aqueles que estão juntos têm um peso. O fardo, como diriam, pesado demais para ser carregado. E eu não sou religioso. Isso me ensinaram. A vida por si só já tem o seu peso. E quando eu era criança eu não entendia muito bem o que isso significava.
Quando criança eu não sabia que a vida em si não é pesada. Talvez hoje eu entenda que O peso não está na vida, mas naquilo que carregamos ao longo do caminho.
Tudo passa rapidamente. Até isso me disseram. Num piscar de olhos, tudo pode mudar. Uma simples palavra pode levar um país à guerra. O amor dói. E por ai vai. De toda essa formação, é dificil entender o que foi nosso e o que foi dos outros. As manias excessivas. A falta que faz um conselho. Vez ou outra, abro os olhos e relembro de alguma coisa que minha mãe me disse. Procuro sempre uma espécie de bússula para me dizer onde ir ou quem seguir. No final do dia, a sensação é de que a bússula, ou mapa, está preso em algum lugar do meu corpo. Talvez seja esse o mapa. Seguir a si próprio, num caminho trilhado pelo o que minhas mãos sejam capazes de fazer.
Mas a vida e aqueles que estão juntos têm um peso. O fardo, como diriam, pesado demais para ser carregado. E eu não sou religioso. Isso me ensinaram. A vida por si só já tem o seu peso. E quando eu era criança eu não entendia muito bem o que isso significava.
Quando criança eu não sabia que a vida em si não é pesada. Talvez hoje eu entenda que O peso não está na vida, mas naquilo que carregamos ao longo do caminho.
2 comments:
isso tem a ver com o fato da gente não conseguir se encontrar?
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