Seria a redenção a melhor forma literária de se construir o personagem principal? Dos filmes pragmáticos, dos escritos antigos, das formas mais variadas de se descrever o encontro da vida com a realidade. Com tudo isso, seria possível que a redenção fosse a melhor escolha? Render-se ao temor das religiões, render-se à deus, ao paraíso e à moral como a arqueologia perfeita na construções da sociedade. Sociedade interna, dona dos nossos segredos indiziveis que estão colados ao espírito como se fossem um só. Essa mesma dona, senhora do mundo obscuro em que habitamos na solidão do dia-a-dia. Sim, a consciência de que somos capazes de ter. Esse lugar, velado, selado que vez ou outra nos assombra nas mais variadas formas. Dar lugar ao saber e ao conhecimento de si próprio. Como pode a alma ser uma essência pura? Será que é nela que reside a nossa ingenuidade, nossa inocência e ao mesmo tempo o nosso pior. Não é sequer uma prerrogativa. Isso tudo que não entendemos.
Na antiguidade, diziam, ser o fígado o resposável pela nossa natureza; No romantismo, nos voltamos ao coração e sua engenhosidade como símbolo de vida e pulsão. E não seria de se estranhar que no mundo contemporâneo o cérebro fosse o órgão a ditar as regras da nossa vida. Mas a dissociação dele com a nossa alma, com o nosso espírito ainda reside no plano das suposições. Como se render ao fato de que somos compostos pela ciência e pela imaterialidade? Esse cérebro que nos é tão estranho e ao mesmo tempo tão intrínsico ao nosso viver, nos faz questionar a grande interrogação de "quem somos e do que somos feitos?". Essa nossa "alma" comandando tudo o que somos. Feitos de consciência, consciência tardia e não muito evoluída. Essa consciência egoísta que nos traí, nos deixa à deriva, presos na beira do penhasco.
Seria essa a redenção para todas as questões? Quer dizer, ser a alma a guardadora de todos os nossos segredos, de todas as indagações. Quem somos, o que sou, por que faço e para onde vou. Se existe essa linha tênue entre o nosso cérebro-comandante e a nossa alma mais romântica, seria a consciência uma simples mediadora entre esses dois mundos? Mundos negados, mundos religiosos, científicos e tão irreais?
Seria a redenção a melhor forma de se terminar um texto? Viver a vida dos outros, ao invés da nossa, é render-se ao mais perfeito altruísmo humano? Para onde se vão os olhos nessa redenção?
Para onde se foram os meus?
Na antiguidade, diziam, ser o fígado o resposável pela nossa natureza; No romantismo, nos voltamos ao coração e sua engenhosidade como símbolo de vida e pulsão. E não seria de se estranhar que no mundo contemporâneo o cérebro fosse o órgão a ditar as regras da nossa vida. Mas a dissociação dele com a nossa alma, com o nosso espírito ainda reside no plano das suposições. Como se render ao fato de que somos compostos pela ciência e pela imaterialidade? Esse cérebro que nos é tão estranho e ao mesmo tempo tão intrínsico ao nosso viver, nos faz questionar a grande interrogação de "quem somos e do que somos feitos?". Essa nossa "alma" comandando tudo o que somos. Feitos de consciência, consciência tardia e não muito evoluída. Essa consciência egoísta que nos traí, nos deixa à deriva, presos na beira do penhasco.
Seria essa a redenção para todas as questões? Quer dizer, ser a alma a guardadora de todos os nossos segredos, de todas as indagações. Quem somos, o que sou, por que faço e para onde vou. Se existe essa linha tênue entre o nosso cérebro-comandante e a nossa alma mais romântica, seria a consciência uma simples mediadora entre esses dois mundos? Mundos negados, mundos religiosos, científicos e tão irreais?
Seria a redenção a melhor forma de se terminar um texto? Viver a vida dos outros, ao invés da nossa, é render-se ao mais perfeito altruísmo humano? Para onde se vão os olhos nessa redenção?
Para onde se foram os meus?
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