Monday, July 13, 2009

O maquinário das armas dispostas, pronto a entrar em ação.
Fontes, cores e formas juntas na formação de um grande exército dominador.
A vida.

Outros, sonhos e iludidos pelo olhar banal
Céu, cortes e calor invernal
Sem dores no peito, rimas certas - sonetos cancionados
Aqui vai outro jazigo para memória

O maquinário das armas disparadas
Estouros
Estrondos
Estopim e toda a margem posta frente ao matadouro.

Um poema - uma arte. Todas as sensações entre estações e estados.
Um poema é um trabalho - forma de vida e experiência do imortal.
Toda palavra é uma máquina. Forte, viva e pesada.

Era somente uma prosa desconexa da palavra. Assim como todos os cantos do mundo, todos os cantos d´alma, do voz alta erguida pela garganta faminta. Tudo aquilo que se move rapidamente partindo ao meio verdades categóricas. Adeus ao pragmatismo. O romance tem hora para começar. Romance dos cabelos negros e despenteados. A cruz daquele que anda, descalço à procura de razões subjetivas. Deus e o diabo na terra do sol. Cinema de raiz, cinema de Fellini, cinema de Cortázar. Toda a herança cultural. Simples conversa de butequim entre amigos e afetos. Trocas de mensagens instântaneas-virtuais.

O maquinário das armas dispostas, pronto a entrar em ação. Batidas musicais, danças rituais e o coração, prestes a virar bomba atômica.

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